domingo, 26 de janeiro de 2014

Cine Caixa Belas Artes


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Voodoohop animará Festa da Reabertura do Cine Belas Artes na Paulista

A Festa da Reabertura do Cine Belas Artes será animada a partir das 19h desta sexta-feira, dia 24 de janeiro, pela festa Voodoohop, com DJs, VJs, performances, live painting e projeções. Promovida pelo Movimento Cine Belas Artes (MBA), o evento terá como ponto de concentração a praça do Ciclista, mas tomará a avenida Paulista no trecho entre os cruzamentos com a Bela Cintra e a Consolação.

O Voodoohop é um festival libertário que está revolucionando a vida noturna e cultural da cidade de São Paulo. Sua programação musical vai de musica brasileira da década de 1970 a vanguarda eletrônica alemã. Veja mais abaixo mais informações sobre a festa Voodoohop.

Entre 20h e 22h, teremos uma programação artística com grupos independentes e durante toda a festa haverá intervenções de artistas de rua meio ao público. Após 22h, a Voodoohop promete eletrizar a Festa do Belas Artes com sua louca psicodelia carnavalesca sem hora para terminar. O evento conta com o apoio das secretarias municipais da Cultura e de Desenvolvimento e Trabalho, da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da Subprefeitura da Sé.

Programação

19h00 – Início da festa com animação da Voodoohop e projeções

20h Vedas & Sansaras – banda de rock progressivo

André Goráh – cantor de MPB

Força da Paz – banda de reggae.

Don Guerrilheiro – rapper 

22h - Maracatu Coro de Carcarás

23h – Voodohop

Confirme sua presença: http://on.fb.me/KpZes0

Sobre a Voodoohop
As referências da festa vêm da Tropicália, dos Dzi Croquettes, do Manifesto Antropofágico, do vodu, da Factory de Andy Warhol, de Helio Oiticica e Lygia Clark, do techno de Berlim e da filosofia de Hakim Bey. Leia sobre a Voodohop nos links http://bit.ly/LL7NOY e http://glo.bo/1mKVtg9



quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

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Cine Belas Artes, um avanço fundamental
A reabertura de um cinema de rua simboliza a reversão do processo de abandono do espaço público, um passo rumo a uma cidade mais humana

Sem a mobilização, a persistência e a capacidade de diálogo do Movimento Cine Belas Artes (MBA), não estaríamos hoje às vésperas de comemorar a histórica reabertura do cinema, em São Paulo.

Há três anos, quando publiquei, neste mesmo espaço, o artigo "Não deixe o cine Belas Artes fechar" (12/1/2011), muitos disseram que a batalha estava perdida, que os cinemas de rua estavam morrendo e que a vida era assim mesmo, que "a força da grana destrói coisas belas".

Essa história mostra que podemos reverter o "curso natural" das coisas. Mesmo sem o cinema (fechado em março de 2011), o MBA resistiu graças à sua extraordinária liderança, que combinou mobilização social com diálogo permanente junto aos órgãos de preservação, Judiciário e Legislativo, promoveu a abertura de processos de tombamento, CPI na Câmara Municipal, audiências na Assembleia Legislativa, propostas para o Plano Diretor Estratégico da cidade e abaixo-assinados.

Em um persistente diálogo com os atores envolvidos, o MBA conseguiu impedir que o prédio da rua da Consolação se transformasse em um estabelecimento comercial e mantiveram a luz acesa no final de um túnel escuro. A chama foi fundamental para que, a partir do início de 2013, na conjuntura criada pela eleição de Fernando Haddad (PT-SP), a Prefeitura de São Paulo pudesse pavimentar o difícil caminho que viabiliza agora a reabertura do cinema.

Sob a coordenação das secretarias municipais de Cultura e de Desenvolvimento Econômico, buscou-se uma solução que não gerasse custos para a prefeitura, garantisse um cinema com programação e processo de gestão diferenciados e contribuísse para a nova etapa do audiovisual em São Paulo, com a criação da SP Cine e a reabertura dos cinemas de rua.

Um verdadeiro presente de aniversário, a reabertura do Belas Artes não deve ser entendida como o ponto de chegada dessa luta, mas uma referência para o avanço na criação de mecanismos de proteção para os espaços culturais da cidade. Ao longo desses três anos, amadureceu a tese de que São Paulo precisa se proteger da valorização imobiliária, preservando lugares significativos inscritos como patrimônio imaterial, espaços de acesso público relevantes como teatros, cinema, bares e restaurantes.

Sem esses lugares, a cidade perde sua memória, seus pontos de encontro e sociabilidade. Fica sem referências. Foi esse o nosso sentimento quando o cinema fechou, interrompendo uma inovadora forma de se relacionar com o público, que incluía o "noitão" --sessões madrugada adentro com filmes surpresa, café da manhã e alguma paquera.

Deveremos acolher no substitutivo do Plano Diretor propostas sugeridas pelo Movimento Cine Belas Artes no processo participativo promovido pela Câmara Municipal, como instrumentos de proteção legal para os lugares representativos na cidade e a criação de um corredor ligando os diversos espaços culturais localizados entre a avenida Paulista e o centro.

Esses lugares são fundamentais para a ocupação do espaço público, elemento que dá vida e segurança à cidade. Eles precisam ser estimulados pelo poder público com mecanismos como a lei nº 13.712, de minha autoria, que dá incentivos fiscais aos cinemas de rua, articulados a um programa de ampliação do acesso ao audiovisual, priorizando jovens e idosos de baixa renda.

Embora possa parecer um evento na contramão da história, a reabertura de um cinema de rua simboliza a reversão de um processo de abandono do espaço público na cidade. Está coerente com a proposta do novo Plano Diretor, que valoriza os serviços e comércio de rua. Por isso, o novo Belas Artes não é um evento isolado, mas uma pedra importante na construção de uma cidade mais humana.

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sábado, 18 de janeiro de 2014

Após três anos fechado, cinema Belas Artes será reaberto em SP

Com novo patrocinador, Cine Belas Artes será reaberto

Atividades serão retomadas por meio de convênio da Secretaria Municipal de Cultura com a Caixa Econômica Federal


Victor Vieira - O Estado de S. Paulo


O Cine Belas Artes está próximo de abrir as portas ao público após três anos de sua última sessão. A Prefeitura deve anunciar a reabertura do cinema, que fechou por problemas financeiros, durante a semana de comemorações do aniversário da capital. As atividades do Cine Belas Artes serão retomadas por meio de um convênio da Secretaria Municipal de Cultura com a Caixa Econômica Federal, que dará o apoio financeiro.
A fachada do cinema em 2011 - Epitácio Pessoa/Estadão
Epitácio Pessoa/Estadão
A fachada do cinema em 2011
“Vamos modernizar e colocar novos equipamentos, mas não mudaremos a programação. O Cine Belas terá a mesma cara com a qual as pessoas estão acostumadas e gostam”, garantiu o diretor do cinema, que também está à frente do Museu da Imagem e do Som, André Sturm. Segundo ele, a expectativa é que as salas voltem a funcionar entre maio e junho. Desde 2011, a reabertura do cinema foi pauta de mobilização de diversos grupos.
Os recursos da Caixa servirão para manter a programação enquanto a arrecadação será destinada ao aluguel. Pelo acordo, outras empresas poderão eventualmente ajudar financeiramente o cinema, mas ainda não há outras entidades privadas envolvidas. A reabertura do cinema não terá custos para a Prefeitura, que poderá usufruir do espaço para atividades culturais.
A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Cultura confirmou que “as tratativas com o banco estão adiantadas”, mas não detalhou os termos da negociação ou os valores de investimentos. Segundo a pasta, a expectativa é assinar o contrato e anunciar a reabertura do cinema até o fim de janeiro.
No início do ano passado, o prefeito Fernando Haddad (PT) cogitou declarar de utilidade pública e desapropriar o imóvel onde funcionava o Belas Artes e transformá-lo em um centro cultural da Prefeitura, mas a ideia foi abandonada. A fachada do edifício já é tombada pelo patrimônio histórico estadual. 
Fonte: http://bit.ly/1axraEw

Belas Artes: o templo revive - Luiz Zanin

Como Fênix, parece que o Belas Artes vai renascer das cinzas. Patrocinado agora pela Caixa Econômica Federal, volta à atividade sob a batuta de André Sturm, atual diretor do Museu da Imagem e do Som, e que levou o Belas Artes com galhardia até a sua última sessão, três anos atrás.
A se confirmar, a notícia não poderia ser melhor para os que gostam do cinema dito de arte em São Paulo. Enquanto funcionou, o Belas Artes foi um templo do cinema que foge à banalidade dos filmões de Hollywood, principal alvo das salas comerciais dos shopping centers.
Voltará a ser, sob o comando de Sturm, mais um dos poucos espaços de referência dessa cidade cinéfila que é São Paulo, mas que, paradoxalmente, dispõe de poucas salas alternativas.
Além disso, o Belas Artes tem grande tradição por trás. Durante muitos anos foi sinônimo de cinema de qualidade, em suas várias fases. Foi baluarte do cinema francês quando era da Gaumont. Depois, continuou a programar filmes de bom nível e, já no final, cultivou o hábito de manter obras de qualidade em cartaz, dando tempo para que elas acontecessem no boca a boca dos interessados. Por exemplo, Medos Privados em Lugares Públicos, de Alain Resnais, ficou dois anos (!) em cartaz no Belas Artes. E onde mais poderia ter estabelecido essa marca, neste tempo de reciclagem rápida, em que obras de arte são tratadas como salsichas ou sabonetes?
Para a minha geração havia uma certeza: a gente podia ir ao Belas Artes sem conferir a programação porque sabia que lá iria encontrar algum filme no mínimo interessante. Vi lá A Idade da Terra, de Glauber Rocha, numa sessão tumultuada e histórica. Vi lá, pela primeira vez, E la Nave Va, de Federico Fellini. Assisti a filmes de Godard, de Chabrol, de Visconti, de Pasolini. Enfim, minha geração deve muito de sua formação cinéfila a este cinema que vai agora reabrir.
Tinha outra coisa. O programa completo da moçada (nós…) era assim: assistir a um filme do Belas Artes e discuti-lo depois no Bar Riviera, que ficava em frente, do outro lado da av. da Consolação. Bebíamos e conversámos de cinema, mas não apenas, porque a política entrava em campo junto com a estética e as discussões iam madrugada adentro. Aquele era um point da vida cultural paulistana, que não merecia acabar como acabou, vítima do descaso, da especulação, da ganância, da violência da cidade, etc.
Pois bem, o Bar Riviera voltou e está lá, aberto. Não vi como ficou. Agora, chega essa boa notícia do Belas Artes. Se tudo der certo, a cidade recupera um ponto de encontro, um verdadeiro circuito cultural formado pelo cinema e pelo bar para onde escoa o público depois da sessão. Não custa sonhar. Com essa vitória, a cidade humaniza-se um pouco.
Fonte: http://bit.ly/1kJZ1Rs

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Vitória Histórica! 

Belas Artes será reaberto!

3o
Finalmente, uma boa notícia aos apoiadores do Movimento Cine Belas Artes (MBA): o cinema reabrirá em maio!
A Prefeitura de São Paulo e a Caixa Econômica Federal viabilizaram a reabertura do clássico cinema situado na esquina da Rua da Consolação com a Av. Paulista. O movimento continua acompanhando de perto os acertos finais das negociações, que só foram retomadas graças à maior mobilização já ocorrida no Brasil em defesa de uma patrimônio cultural.
Nada disso estaria acontecendo se não fosse o engajamento de cada um de vocês, 90 mil apoiadores que acompanham a nossa Causa desde seu surgimento, no Facebook, três anos atrás – quando o Belas Artes ainda estava na iminência de ser fechado! Muito obrigado!
FESTA NA AV. PAULISTA NO DIA 24/01, SEXTA-FEIRA
Vamos comemorar essa grande conquista na sexta-feira, dia 24 de janeiro! É um fabuloso presente para a cidade de São Paulo, que completa 460 anos no dia seguinte.
Concentração: às 19h na Praça do Ciclista (Av. Paulista, perto da esquina com a Consolação).
Venham todos e divulguem o evento! http://on.fb.me/Ls1FvJ
Quero Belas Artes: http://bit.ly/Kpl2nT
Movimento Cine Belas Arte (MBA) 
Notícia no Estadão: http://bit.ly/1axraEw
Notícia na Folha: http://bit.ly/KbDQaC

sábado, 4 de janeiro de 2014

Vivian Oswald

Publicado: 03/01/14 - 7h00

LONDRES - Quarenta anos atrás, ninguém diria que a degradada região industrial que se estende de Hackney Wick e Fish Island a Stratford, a leste da capital britânica, se tornaria um dos maiores celeiros de artistas do mundo. Desde então, os antigos armazéns, fábricas e edifícios abandonados desta que já foi uma das áreas mais pobres do Reino Unido e ostentou os piores indicadores sociais do país tornaram-se endereço de artistas britânicos e estrangeiros, com galerias de arte compartilhando espaço com oficinas mecânicas, portões de metal desgastado pela ferrugem, entulho e pichações.


Não há estatísticas oficiais, mas a estimativa dos locais é de que há pelo menos dois mil profissionais estabelecidos ali, num dos perímetros urbanos de maior concentração de artistas da Europa, onde nomes importantes da cena contemporânea britânica fizeram ou ainda fazem suas carreiras.
Nos últimos anos, novos espaços de criação deram mais um impulso à área, como a galeria de arte Stour Space, fundada há três anos, e o teatro The Yard, construído com restos de estruturas das Olimpíadas. O movimento já é uma extensão da ocupação do leste de Londres pela comunidade artística. Até bem pouco tempo, a moda era a Old Street, na extremidade de Shoreditch. Expulsos pela especulação imobiliária, os artistas foram estendendo as fronteiras dos seus domínios. Aos poucos, eles próprios, que se queixam dos altos preços, também vão removendo a comunidade tradicional do bairro, que já não tem mais como ficar.
— Todos vieram para cá. Estamos quase num ponto de saturação — conta a artista plástica Joanna Hughes, dona da galeria Mother Studios, que reúne 44 ateliês de 60 artistas diferentes em um prédio da década de 1930.
Organização apoia artistas
Os pioneiros da renovação da área foram Jonathan Harvey e David Panton. Recém-saídos da faculdade de Artes, há 40 anos, eles fundaram em 1972 a ACME Studios, uma organização sem fins lucrativos para ajudar os artistas a encontrar espaços por que possam pagar. Com 552 estúdios e programas de residência nacional e internacional, a entidade já apoiou cinco mil artistas, como a escultora Rachel Whiteread (um dos destaques da galeria Gagosian), primeira mulher a receber o Prêmio Turner, em 1993, e Grayson Perry, vencedor da premiação dez anos depois.
A história da ACME, que acabou por se misturar com o desenvolvimento da área, foi documentada durante as suas quatro décadas de existência e está em exibição na galeria White Chapel até o dia 14 de fevereiro.
— Seria inimaginável, naquela época, em meio à depressão, pensar que este seria um dos maiores centros de produção artística do mundo. Apoiamos muitos artistas de grande qualidade, sendo que oito deles ganharam o prestigiado Prêmio Turner — afirma Jonathan Harvey, um dos maiores especialistas no desenvolvimento artístico da região, para quem a migração para um novo centro artístico cada vez mais ao leste de Londres foi determinante para a produção do país.
A galeria Stour Space, que chegou quando a área já estava consolidada como polo artístico, foi aberta à beira do canal, com vista para o gigantesco estádio construído no parque olímpico de Stratford, o empreendimento mais caro das Olimpíadas de Londres. O local, que ocupa um dos antigos armazéns, esteve prestes a ser despejado pela especulação imobiliária pós-olímpica e agora, com a ajuda dos artistas e da comunidade, está de olho nos três prédios vizinhos, que hoje abrigam 144 estúdios.
O amplo galpão central é dividido entre 24 ateliês compartilhados por 44 profissionais e um grande espaço para mostras, além do café debruçado sobre o canal. Caine Crawford, um dos fundadores do espaço, afirma receber cerca de mil visitantes somente aos sábados. Professor de arquitetura, ele leva experimentos bem e malsucedidos dos alunos para o mundo das artes. E é o responsável pelas transformações do espaço de exibições a cada novo evento — neste início de ano, os artistas da galeria, que estão entre os melhores nomes da comunidade de Hackney Wick, têm direito a uma coletiva.
— Colocamos e tiramos paredes. Nada é igual, nunca. Um artista importante me perguntou se poderíamos pendurar uma cama lá no teto. Antes mesmo de refletir sobre o assunto, concordei na hora. E deu muito certo — diz Crawford, apontando para o alto.
Teatro produz talentos locais
No teatro The Yard, os restos de estruturas dos Jogos foram usados para montar a arquibancada, com capacidade para 110 espectadores, e no restante dos espaços da antiga casa, que divide o pátio com duas oficinas. A chegada do teatro não deixou de causar tensão nos locais, desconfiados de que estariam sendo engolidos pelas novas tribos que desembarcam sem cessar na região.
— Investimos na participação da comunidade, que se apresenta aqui e assiste a nossos espetáculos. Esta é uma obsessão do Jay Miller, idealizador do projeto: ingressos a preços razoáveis — diz Lucy Oliver-Harrison, da equipe do teatro.
Jay conta que queria remover as fronteiras erguidas pela especulação imobiliária londrina do mundo da criação:
— A arte é um negócio, e temos que aceitar isso. Mas queria dar ao projeto uma vertente social importante.
Com subsídios da administração regional, o empreendimento tem receita própria, que vem também do bar do teatro . O que passou da conta, como a reforma do telhado para dar o isolamento necessário ao teatro durante o inverno, saiu de uma operação bem-sucedida de crowdfunding.
O Yard realizou 82 novas pequenas produções desde que abriu as portas. Muitos talentos saem do próprio bairro, que não só tem recebido, mas produzido seus novos artistas. Este foi o caso de Michaela Cole, que montou e apresentou ali sua primeira peça. Pouco tempo depois, sua produção recebeu prêmios importantes.
— Ela ainda não conseguiu espaço na agenda para voltar ao palco do Yard — conta Lucy.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/a-leste-de-londres-de-area-decadente-polo-de-criacao-11198084#ixzz2pNESX0UP 
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