sábado, 22 de janeiro de 2011

Flores ao belas artes



O site, Flores Online, começou uma campanha na quinta feira (20) em seu site, homenageando o belas artes.

                                         Como funciona?
Você entra no site, deixa uma mensagem ao belas de positividade, desejando sorte no processo de tombamento ou algo do tipo, e no dia seguinte sua mensagem é colocada, juntamente com uma rosa, no mezanino do belas artes.
As rosas vão ficar no cinema com as mensagens a partir de 21 (sex) e vão ficar ate dia 27 (qui).

Flores Online:
http://www.floresonline.com.br/cinebelasartes/

Divulgação: @cultura_dc     Fotos: Eduardo Oliveira

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

ATÉ FEVEREIRO: Belas Artes manterá as postas abertas

http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/cinema/belas+artes+mantem+portas+abertas+ate+fevereiro/n1237961905827.html

Belas Artes mantém portas abertas até fevereiro

Vida do cinema em São Paulo é prorrogada até fim do contrato com proprietário

iG São Paulo | 20/01/2011 14:53

Foto: Divulgação Ampliar

A decisão do Conpresp, Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo, de analisar o tombamento do cinema Belas Artes já teve seu primeiro resultado prático. A sala, antes prevista para fechar suas portas no próximo dia 27, permanece aberta até 28 de fevereiro.

"Tendo em vista a decisão de abertura do processo de tombamento, decidimos manter o Belas Artes em funcionamento até o vencimento do contrato de permanência, que expira em 28 de fevereiro, para podermos ter tempo de negociar com o proprietário a renovação do contrato de locação", diz, em comunicado, André Sturm, admnistrador do cinema. "Com toda essa mobilização e com a decisão do Conpresp, não abriremos mão de nenhum dia."

Decidido na terça-feira, o processo de tombamento será avaliado através de um estudo técnico, que apontará se o imóvel deve considerado patrimônio histórico da cidade. Ao longo dos 90 dias previstos para discussão, a fachada e estrutura do prédio não poderão ser alteradas, o que impede o dono de locar a propriedade para a criação de uma loja, como era o objetivo original.

Além de continuar com sua programação de despedida até o dia 27, que exibe clássicos do cinema e sucessos que marcaram a história da sala, o Belas Artes vai realizar, nesta sexta-feira, o Noitão Edição Extra. Assim como em sua penúltima edição, a maratona que começa à meia-noite e se estende pela madrugada de sábado terá cinco filmes, exibidos nas seis salas do cinema.

Serão duas pré-estreias – "Amor e Outras Drogas", comédia romântica estrelada por Jake Gyllenhaal e Anne Hathaway, e "Inverno da Alma", cotado para o Oscar –, um filme surpresa e duas reprises: "Labirinto de Paixões" (1982), de Pedro Almodóvar, e "O Hotel de Um Milhão de Dólares" (2000), de Wim Wenders. Ao final da programação, um café da manhã está à disposição para os cinéfilos sobreviventes.

Alteração na programação do Noitão Extra (21/01)


Divulgação
                        Inverno da Alma. Premiado filme será uma das atrações do Noitão


Noitão Extra
Quando: sexta-feira, 21 de janeiro, a partir das 23h50
Onde: Belas Artes – Rua da Consolação, 2423
Quanto: R$20 e R$10 (meia-entrada para idosos e estudantes)
Ingressos a partir das 16 horas de quarta (19)


Sinopses:
O AMOR E OUTRAS DROGAS - Trailer - Legendado
(Love & Other Drugs) EUA, 2010, cor, 113 min., 14 anos. Direção: Edward Zwick
Maggie é um mulher que valoriza sua liberdade e acredita que nada ou ninguém será capaz de segurá-la. Até o dia em que conhece Jamie, um executivo da área farmacêutica, cujo jeitão sedutor costuma ser infalível com as mulheres. O romance acaba pegando os dois de surpresa e os coloca em contato com uma droga pura, forte e que não está à venda: o amor.
INVERNO DA ALMA - Trailer - Sem Legenda
(Winter´s Bone) EUA, 2010, cor, 100 min., 14 anos. Direção: Debra Granik
Uma garota de 17 anos embarca em uma missão para encontrar seu pai depois que ele usa a casa de sua família como forma de garantir sua liberdade condicional e desaparece sem deixar vestígios. Confrontada com a possibilidade de perder a casa onde mora com seus irmãos pequenos, ela desafia os códigos e a lei do silêncio arriscando sua vida para salvar sua família. Ela desafia as mentiras, fugas e ameaças oferecidas por seus parentes e dessa forma começa a juntar a verdade sobre seu pai.
LABIRINTO DE PAIXÕES - Trailer - Sem Legenda
(Laberinto de Passiones) Espanha, 1982, cor, 100 min., 16 anos. Direção: Pedro Almodóvar
Na Madri dos anos 80, um homossexual filho do imperador árabe Tirã decide mudar-se para lá, em busca de diversão. Ele tem um relacionamento com um terrorista gay, que acaba se apaixonando por ele e planeja raptá-lo. Enquanto isso, o jovem príncipe conhece Sexília, uma cantora ninfomaníaca. Em uma reviravolta do destino todos eles serão tomados pelo que menos poderiam esperar: uma paixão avassaladora e sem limites.
O HOTEL DE UM MILHÃO DE DÓLARES - Trailer - Sem Legenda
(The Million Dollar Hotel) Alemanha/Reino Unido/EUA, 2000, cor, 122 min., 14 anos.
Direção: Wim Wenders
A trama é sobre o filho de um bilionário que morre de maneira suspeita num hotel decadente. Para investigar o acontecimento chega ao local um agente federal disposto a virar do avesso as vidas dos hóspedes, até descobrir se a morte foi suicídio ou assassinato.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Abaixo-assinado virtual volta a aceitar adesões

Após uma reunião do conselho prol Belas Artes, que aconteceu no dia 19/1, foi acordado que o abaixo-assinado vitual deveria ser retomado para ser anexado ao processo de tombamento o maior número possível de assinaturas.
Seguimos na luta pela conquista de mais adesões

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Processo de tombamento do Cine Belas Artes é aberto em SP


O processo de tombamento do Cine Belas Artes foi aberto na manhã desta terça-feira.
O cinema entrou como pauta extraordinária na reunião do Conpresp (Conselho de Preservação do Patrimônio de São Paulo) devido a três pedidos protocolados na secretaria municipal de Cultura.
A abertura do processo é considerada um tombamento provisório uma vez que já impõe restrições ao uso do imóvel. Enquanto isso, o proprietário --que no final de dezembro pediu a devolução do imóvel até o final de janeiro-- não poderá derrubar ou descaracterizar o prédio.

Studio SP (26/1)

Homenagem ao cinema Belas Artes acontece no Studio SP (26/1)

Noitão Baixo Augusta – Uma homenagem ao cinema Belas Artes acontece este mês no Studio SP

A banda Tarântulas & Tarantinos, de Thunderbird, Tutu Moraes, Tatá Aeroplano e Sambarbudo Project agitam uma noite especial em homenagem a um dos locais mais importantes de São Paulo (Dia 26/1)


O Noitão Baixo Augusta – Uma Homenagem ao Cinema Belas Artes acontece, no dia 26/1, no Studio SP, e conta com a banda de Luiz Thunderbird, Tarântulas & Tarantinos, e discotecagem de Tutu Moraes, Tatá Aeroplano e Sambarbudo Project - Crioulo Doido Sounds. Nas pickups, clássicos das trilhas sonoras dos grandes filmes nacionais e internacionais vão embalar a homenagem ao cinema Belas Artes. Todos consentiram em participar sem cachê.

O dj Chileno abre a noite com um mix das mais diferentes trilhas dos filmes blockbusters. Na sequência, o Sambarbudo Project resgata o estilo blaxploitation dos filmes negros dos anos 1970. A banda de Thunderbird  traz a meia noite uma visão “José Mojica” das trilhas sonoras dos filmes de Quentin Tarantino, como produtor e diretor. Tatá Aeroplano apresenta trilhas de filmes undergrounds intercaladas com um set internacional dançante e animado. E para fechar a noite, Tutu Moraes embala a pista ao som das melhores trilhas de filmes nacionais.

A festa foi idealizada e organizada pela jornalista Caroline Santos com o intuito de captar recursos para a impressão do abaixo-assinado virtual, criado por ela mesma, que em menos de 24h já contava com mais de 2 mil adesões, e agora já são mais de 10 mil assinaturas.
Caroline recebeu inúmeros e-mails e agradecimentos pela iniciativa, mas achou que ainda era pouco para representar um lugar histórico como este, e logo teve a ideia de fazer uma festa em homenagem ao Belas Artes. Para sua supresa, Ale Youssef, dono do Studio SP, prontamente aceitou a proposta e tornou-se o grande apoiador desta homenagem.

Mais do que angariar fundos, a festa é a celebração da 7º arte e uma resposta aos paulistanos e brasileiros que aderiram ao movimento contra o fechamento do Belas Artes, reforçando a importância da manutenção histórica e cultural da cidade que a ganância e a desvalorização do passado vem destruíndo diante dos olhos de todos.

Apoio: Studio SP, Vanessa Nunes (arte) e Smart Artes Gráfica (impressão)

Tarântulas & Tarantinos
A banda, formada pelos músicos Luiz Thunderbird (baixo/vocais), Felipe Pagani (guitarra/vocais, efeitos) e Felipe Maia (bateria/percussão), traz uma visão “José Mojica” das trilhas sonoras dos filmes de Quentin Tarantino, como produtor e diretor. Fica evidente a ótica de Rogério Sganzerla no espetáculo, com narrativas entremeadas de imagens. Filmes como Jack Brown, Kill Bill volumes I e II, Pulp Ficcion, Um Drink no Inferno, Inglorious Basterds e o mais recente lançamento A Prova de Morte fazem parte do repertório, com direito a diálogos fragmentados destes clássicos cinematográficos.

Tutu Moraes
Tutu faz pesquisa musical, discotecagem, trilha sonora para cinema, curadoria, produção e seleção de repertório em música brasileira nas suas mais diversas abordagens, pras diversas áreas afins. Precursor do movimento de levar a música brasileira para as pistas de dança desde a década de 90, Tutu Moraes é o anfitrião, produtor e DJ da "Festa do Santo Forte" em S.Paulo e no Rio de Janeiro. Também é DJ residente da festa "O Bloco" no STUDIO SP, da festa C.U.R.T.A, na Casa das Caldeiras, e da Banda Glória. Na pista de dança, ele monta seu divertido set, reunindo pontos de umbanda e candomblé acrescenta pitadas de carimbó, frevo, tropicália, afoxé e até marchinhas de carnaval! Tutu Moraes resgata a música brasileira do passado e inclui as produções contemporâneas e a música independente, além, é claro de incorporar as diferentes vertentes do samba que entram em sua pesquisa: raiz, roda, jongo, recôncavo, côco, maxixe, gafieira, samba-rock, samba-funk, etc.

Tatá Aeroplano
É uma das cabeças mais bacanas e prolíficas da cena musical paulistana independente. Aeroplano, porque ouviu muito Jefferson Airplane e também porque vive sempre nas alturas. Octávio, seu verdadeiro nome, nasceu em Bragança Paulista. Mas Tatá nasceu Aeroplano em São Paulo, fruto do coquetel multicultural desta metrópole babilônica. Músico, instrumentista e compositor compulsivo, atua em seis bandas da nova cena musical paulistana: Cérebro Eletrônico, Jumbo Elektro, Zeroum, Frame Circus, Luz de Caroline e Elétrons Medievais.
Frequenta as salas de cinema diariamente. Co-produziu o filme "Apartment Jazz", com Jupiter Maçã, e atualmente junto com seu parceiro musical Anvil Fx (Paulo Beto) das bandas Zeroum e Frame Circus, desenvolve o projeto visual sonoro Videosequecer.
Mais: http://www.myspace.com/tataeroplano

Sambarbudo Project – Crioulo Doido Sounds
No dia 21 de setembro de 2008 os jornalistas Marcos Lauro e Pedro Henrique Araújo começaram a organizar uma festa com músicas que gostavam de ouvir e compartilhar com os amigos. Arrumaram um CDJ emprestado, descolaram um cantinho na Vila Madalena e deram início ao Sambarbudo Project – Crioulo Doido Sounds. A festa funciona num esquema chamado back-to-back (com os dois DJs discotecando ao mesmo tempo. De um lado das pick-ups sons brasileiros. Do outro, gringos. A divisão de sons começou naturalmente. Pedro Henrique Araújo, mais ligado nos sons nacionais ficou com a parte brazuca e Marcos Lauro, mais de olho nas músicas que vinham de fora passou a tomar conta dos sons internacionais. É como se fosse uma disputa entre Brasil x Resto do Mundo. O que tocar depois de Wilson Simonal? O que emendar com um som dos Beatles? Quem é mais funk, James Brown ou Toni Tornado? Esse é o desafio para a dupla.


Serviço
Noitão Baixo Augusta – Uma Homenagem ao cinema Belas Artes
Studio SP
R. Augusta, 591
Dia 26/1 a partir das 22h
R$ 15 com nome da lista
R$ 20 na porta


Assessoria de Imprensa

Caroline Santos
Tel.: 11 2692-8958
         11 9324-6079
Vanessa Nunes
Tel.: 11 7819-3634

Tombamento do Cine Belas Artes divide opiniões

Isadora Brant/Folhapress
Manifestantes em passeata contra fechamento do Belas Artes; votação sobre tombamento começa nesta terça

Numa sala da galeria Olido, na avenida São João, será decidido, na manhã de hoje, o destino do Belas Artes.
O cinema entrará como pauta extraordinária na reunião do Conpresp (Conselho de Preservação do Patrimônio de São Paulo).
A abertura do processo de tombamento do espaço será o último assunto da reunião. E, provavelmente, um dos mais complexos e polêmicos.
"O caso não é nada simples porque envolve um patrimônio cultural, mas também um prédio que, em termos arquitetônicos, não tem especial valor", diz Waldir Pires, diretor do DPH (Departamento de Patrimônio Histórico) da secretaria municipal de Cultura.
Pires tanto sabe que está com uma batata quente na mão que mobilizou sua equipe para preparar um estudo prévio para a reunião. "Vamos discutir se toda essa empatia demonstrada pela sociedade justifica a abertura de um processo", diz Pires.
Além das manifestações na internet e das passeatas, a notícia do fechamento do cinema, dada pela Folha há 15 dias, fez com que três pedidos de tombamento fossem protocolados na secretaria.
Hoje, o conselho decidirá se abre ou não o processo. Caso vença o "sim", haverá um estudo aprofundado destinado a embasar a discussão e se seguirá nova votação.

RESTRIÇÕES
A abertura é, porém, considerada um tombamento provisório, uma vez que já impõe restrições ao uso do imóvel.
O proprietário não poderá derrubar ou descaracterizar o prédio. O processo não o impediria de, por exemplo, alugar o espaço para a realização de palestras. Mas deve impor limitações à transformação do cinema numa loja --destino provável do espaço até aqui.
O diretor do DPH estima que o estudo técnico levará cerca de 60 dias. Mas não custa lembrar que o teatro Cultura Artística, projetado pelo arquiteto Rino Levi, só foi tombado depois de ter sido destruído por um incêndio em 2008. O processo havia sido aberto em 1995 pelo Condephaat, órgão estadual de preservação.

VALOR IMPALPÁVEL
O tombamento destina-se a preservar desde uma pequena aquarela até um lugar, como a serra do Mar. "O Estado diz: isso tem valor e não pode ser destruído", explica Pires. "Por trás do valor físico, há o valor simbólico. O Belas Artes é uma marca cultural da cidade."
Por gerar restrições à liberdade de uso do imóvel, o "atestado de valor" costuma acarretar perda financeira ao proprietário. Não por acaso, a disputa tende a colocar, de um lado, os interesses difusos da sociedade e, de outro, os financeiros.
É que o Estado, ao reconhecer o valor social do edifício, nem sempre responde quem paga a conta.
Existem mecanismos compensatórios, como isenção de IPTU e transferência do "potencial construtivo" para outra região da cidade, mas, não raro, edifícios tombados acabam abandonados, em ruínas.

ELEITORES?
Além de todas as complexas questões habitualmente envolvidas nos tombamentos, o caso do Belas Artes levanta dúvidas específicas. "Querem tombar o quê? Uma programação de qualidade?", pergunta o arquiteto Lucio Gomes Machado, ex-conselheiro do Conpresp.
"A programação do cinema é incrível, mas não acho que esse seja o meio adequado para preservá-lo. É como o Oficina: tomba-se uma linha criativa." Para Machado, o governo tende a tentar aplicar o tombamento para driblar as próprias falhas.
"O proprietário do prédio não tem obrigação de oferecer cultura", diz Machado. "Uma saída seria o governo fazer a desapropriação do lugar." Mas, para isso, os cofres públicos teriam de ser destrancados.
É essa também a linha de pensamento seguida pelo sociólogo Carlos Alberto Dória, autor de um estudo sobre o tema. "Precisa encher de eleitores na frente do local ameaçado para que o poder público se mexa", diz.
"Por que os governos não se propuseram a ajudar no pagamento de um aluguel mais alto? Será que só agora perceberam a importância do Belas Artes?"

ANA PAULA SOUSA
DE SÃO PAULO

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/861993-tombamento-do-cine-belas-artes-divide-opinioes.shtml

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Prof. Nabil participa de manifestação do Belas Artes no sabado (15/01)

        Prof. Nabil, encorajando André a continuar na batalha com unhas e dentes.

Na última passeata que ocorreu no sábado, tivemos a ilustre presença do Prof da FAU-USP, Nabil Bonduki.

A próxima manifestação está marcada para hoje, 17 de janeiro (seg) às 19 horas partindo da frente do cinema em direçao ao Unibanco Arteplex na Rua Augusta, após irão ao MASP na Av. Paulista e depois retornarão ao cinema.
Não deixe de participar e não esqueçam panelas, apitos e cartazes, pois toda ajuda é valida.
Se depender dos cinéfilos de carteirinha, participantes e não participantes das manifestações, o cinema não vai fechar as portas tão cedo.

Veja artigo na íntegra do Prof: Não deixem o Belas Artes fechar

Foto: Rafael Cruz

domingo, 16 de janeiro de 2011

O que queremos?

[...)As entidades e pessoas abaixo assinadas manifestam que:
1) Reconhecem a importância do Cine Belas Artes no contexto histórico, cultural e social relacionado ao setor de exibição cinematográfica comercial na cidade de São Paulo e que neste sentido, continuarão atentos, mobilizados e dispostos a apoiar um processo que resulte na garantia de continuidade do funcionamento do referido cinema;
2) Que neste contexto, apelam e, novamente, mais do que isso, conclamam publicamente os locadores e locatários do imóvel, a negociarem entre si e, preferencialmente, sem qualquer intervenção externa (em especial, de natureza estatal), um acordo que garanta a continuidade do funcionamento do Belas Artes e os interesses econômicos/financeiros de ambas as partes;
3) Informam ainda que, caso o desejado acordo entre os litigantes, não se concretize, continuarão mobilizados em defesa de medidas, inclusive de caráter governamental, que possibilitem a garantia de continuidade de funcionamento do Cine Belas Artes;
4) Que por outro lado, entendem, se posicionam e defendem uma proposta de que, caso seja necessária e inevitável uma intervenção estatal neste processo, que ao invés do propagado instrumento legal de tombamento do imóvel, seja realizada pela Prefeitura de São Paulo a desapropriação do referido imóvel, utilizando-se para tanto dos mesmo argumentos e fundamentos legais alicerçados na existência de um real interesse público de continuidade e manifestação do referido espaço cultural;
5) Que caso se estabeleça este novo contexto, defenderão a proposta de que o Cine Belas Artes passe a ser administrado, ou diretamente pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, ou através de convênio firmado pela referida Secretaria com entidades civis sem fins lucrativos representativas dos vários setores que participam da cadeia produtiva do audiovisual paulista, garantindo desta forma que os fundamentos motivadores de nossa luta e mobilização em defesa da continuidade de funcionamento do Cine Belas Artes, sejam integralmente contemplados e concretizados através de uma deseja ampliação das possibilidades de acesso público (e quem sabe, até mesmo gratuito) aos serviços e bens culturais oferecidos no referido espaço;
6) Que diante da surpreendente disposição apresentada pelos gestores da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo em rapidamente encontrar e tornar concretas soluções legais capazes de garantir a continuidade de funcionamento do Cine Belas Artes, as entidades e pessoas físicas que subscrevem este documento, solicitam e tornam pública seu entendimento e disposição em colaborar e lutar para que tal disposição e agilidade seja ampliada de modo a contemplar e garantir a continuidade de funcionamento de dezenas de outras salas de exibição localizadas na capital paulista atualmente também ameaçadas de fechamento.
7) Comunicam finalmente que também se colocam a disposição e lutarão para que todos os demais gestores de Prefeituras Municipais das cidades do interior paulista e da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, elaborem e implantem políticas públicas capazes de manter em funcionamento e modernizar as salas de exibição já existentes em todo o Estado de São Paulo, e que para além disso, promovam uma necessária e desejável ampliação dos espaços comerciais e não comerciais destinados exibição cinematográfica em nosso Estado.
Em defesa do Cine Belas Artes, de todos os cinemas de rua e de todos os espaços de exibição audiovisual ainda em funcionamento no Estado de São Paulo!
Em defesa da democratização do acesso à cultura, aos bens culturais e à produção audiovisual paulista e brasileira!
Em defesa dos direitos do público e do povo do Estado de São Paulo!
Filmes são feitos para serem vistos!

Fotos

http://www.facebook.com/album.php?id=100000161079866&aid=57127

Manifestação a favor do cine Belas Artes

A manifestação de hoje reuniu em torno de 150 pessoas na região da avenida paulista.
Hoje teve mais placas e ganhamos a doação do aluguel de um carro de som.
Foi muito bom mas não podemos parar.
Tivemos as sábias palavras do prof Nabil Bonduko.

Logo após o ato, foi reunido um conselho para termos uma linha de frente nesta batalha.

Por enquanto teremos nossa passeata na segunda (17) e a votação na COMPRESP na terça (18).

Reforço aqui: quem puder ir, tem um post abaixo com as informações de horário e local.

Na passeata de segunda faremos um novo percurso.

Nos reuniremos as 19hs na frente do cinema Belas Artes e iremos ao cine unibanco, e após voltaremos ao belas.
Nesse dia não será panelada, será mais algo para informar ao publico dos cinemas o que está acontecendo e reforçando a torcida para o dia seguinte.

Nova reunião foi marcada no belas as 19 da terça porém já teremos a decisão da compresp aqui no blog.

Fico por aqui.
Duvidas:

Contato:
Eduardo Oliveira - 88429283 - eduardoliveira16@gmail.com

QUERO BELAS ARTES AQUI

Fotos da Manifestação de 15 de Janeiro

http://www.flickr.com/photos/everton137/5358007701/in/set-72157625831471288/

Quem tiver links com matéria, fotos ou algo mande pra gente.

Obrigado pela participação de todos no manifesto de hoje, mas não podemos parar.

Fiquem de olho nas "próximas manifestações."

Espaços de imagens

Excertos de beijos cortados na trama de Cinema Paridiso

Alguém consegue imaginar o que seria, nos dias de hoje ficar sem acesso à Internet, sem poder buscar imagens ali? Tudo bem, há ainda opções nos arquivos da HD do computador doméstico, no pendrive, no celular etc. Antes da portabilização e da subsequente virtualização das imagens a experiência da fruição visual (e audiovisual) sempre se dava nos locais públicos: galerias de arte, museus e cinemas, além de exposições públicas, audições, apresentações etc. Outra diferença é que, necessariamente, as pessoas tinham que se deslocarem para tal experiência. Com o advento da televisão a necessidade de deslocamento e a coletivização da experiência foram reduzidas. Porém a TV, superando o pessimismo da época de sua popularização, não matou nem o teatro e nem o cinema. Porque? Porque referem-se a experimentações e  a necessidades distintas. 

Hoje muitas pessoas conseguem ver a "Monalisa" sem sair de casa. Dizem que o que se vê no Louvre (quando se vê devido à fila) é apenas uma reprodução e que alguns estudiosos da obra tem feito descobertas muito interessantes através de observação remota, de cópias digitalizadas (ver notícia aqui). Nem por isso o Louvre vai deixar de ser o museu mais visitado do mundo. Alguém consegue imaginar, em sã consciência,   que o Louvre, por economia, ou por melhor aproveitamento de espaço imobiliário, poderia algum dia deixar de ser um (ou melhor, "o") museu? Tecnicamente a coisa não seria complicada. Bastaria transferir todo o acervo para um galpão novo (com condições técnicas de preservação modernas e ideais) em uma área menos valorizada nos subúrbios de Paris ou mesmo no interior da França e disponiblizar o acesso a todo o acervo virtualmente. Já imaginaram quanto não valeria, só o seu terreno em Paris, para a construção de apartamentos de luxo? Ou, quem sabe, arrendar o edifício para um super shopping center, com cinemas e terminais para acesso virtual ao "novo" Louvre?

Picasso antes de morrer exigiu em seu testamento que seu quadro mais importante, "Guernica", só pudesse retornar à Espanha depois da morte do general franscisco franco [minúsculas intencioinais]. Sua obra já era reproduzida pelos quatro cantos do planeta desde antes da revolução tecnológica da informática. Cópias dela estão, em diferentes tamanhos formatos e tamanhos; pôsteres, painéis, camisetas etc. Mesmo assim a experiência de poder vê-la, frente a frente, no museu Reina Sofia, em Madrid, é extasiante. O "Grito do Ipiranga", de Pedro Américo está exaustivamente reproduzido em pelo menos 90% dos livros didáticos que tratam do episódio. Mesmo assim, todos os anos, milhares de alunos das escolas públicas de São Paulo vão ao Museu do Ipiranga para, in loco, fruir a obra de arte. O dia mais concorrido? Obviamente, 7 de setembro.

Do mesmo modo que o absurdo pesadelo pensado para o Louvre jamais se concretizaria, não dá para crer verossímil a desocupação do edifício do Reina Sofia, sob um possível pretexto de que já existem milhares de cópias de "Guernica" espalhadas por aí. Tampouco poder-se-ia imaginar a ocupação do prédio do Museu do Ipiranga para qualquer outra finalidade. Quem sabe poderia ser usado como uma escola, conforme era seu projeto original, ou como sede da Prefeitura de São Paulo, que passaria a ter um edifício mais imponente do que o Palácio dos Bandeirantes. Justificativas não faltariam, como, por exemplo, o fato de a obra de Pedro Américo já ter sido demasiadamente utilizada pelos livros didáticos e excessivamente difundida na época da Ditadura (até no filme com o Tarcísio Meira). Afinal, quem se dispõe a reescrever Monteiro Lobato, porque ele seria racista (ou contra as cotas raciais nas universidades?) pode muito bem esvaziar o peso e a importância de um Pedro Américo ou pensar em especulação imobiliária com o edifício do Museu Paulista.

Se as três situações acima parecem absurdas é porque nossa cultura e nossa sociedade valoriza não apenas as obras de fruição cultural, como também o espaço de tais obras. Edifícios famosos do mundo todo, mesmo sem espetáculo algum são sempre visitados. Tanto o Carnegie Hall nos USA, como o Teatro Colón na Argentina não são primores arquitetônicos e nem sempre têm grandes obras em cartaz, mesmo assim são visitados e constituem parte da memória urbana, não pela atuação que têm hoje, mas pelo o que representaram desde o passado. O Coliseum deveria ter um tratamento similar ao que se dá hoje para o Museu do Appartheid ou para o campo de Auschwitz: local de dor sofrimento e matança. Mesmo assim é parte fundamental do patrimônio histórico e cultural de toda a civilização romano-cristã.

A história do cinema de arte no Brasil, começou em São Paulo no Cine Belas Artes. O edifício chegou a abrigar, no auge, seis salas de exibição e foi o responsável pelo lançamento da maioria dos grande filmes não-holywoodianos no Brasil até a década de 1980. Pegou fogo, passou por reformas e continuou. O Cine Belas Artes tem para a história da divulgação do cinema de arte no Brasil (guardadas as devidas proporções) a mesma envergadura que, para as belas artes, um Louvre; para o acervo de Picasso, um Reina Sofia; ou, para a história do Brasil, um Museu do Ipiranga. Infelizmente, a situação atual do cinema faz com que as hipóteses aventadas para a eliminação dos três museus estejam longe de serem despropositadas. Após 68 anos, devido a questões de cunho imobiliário, o cinema deverá fechar suas portas até o final de janeiro de 2011. 

Assim como esse blog, muito cineastas e personalidades estão se mobilizando. 

Existe, entre outras coisas, um abaixo assinado. Quem tiver interesse podeacessá-lo aqui. Ainda dá tempo. Quem sabe podemos utilizar o poder das ferramentas virtuais a nosso favor. Obama conseguiu. Assine aqui!


Acesse aqui o blog "oficial" do movimento pela manutenção do desse cinema: "Eu quero Cine Belas Artes aqui!"

Acesse aqui coluna de Carlos Reicheinbach, cineasta, pedindo tombamento do Cine Belas Artes.

Para conhecer um pouco mais sobre a história do cinema de arte em São Paulo,baixe aqui publicação sobre seu criador.

Acesse aqui programa de 2003 em homenagem ao cinema de arte de São Paulo. Por ele é possível ter uma idéia da magnitude dos filmes exibidos no Belas Artes.

Baixe aqui cartaz de divulgação daquele ciclo.

Não esqueça de continuar essa corrente.


O inquilino mais querido da cidade

Todos os dias, há três anos e meio, um filme melancólico com título esquisito roda nos projetores de uma das seis salas do cinema Belas Artes, na Avenida Paulista com a Consolação. Na fita, Medos Privados em Lugares Públicos, do diretor francês Alain Resnais, recordista absoluto em longevidade na capital, mostra a busca de seis pessoas solitárias por afeto, amizade e paixões. Sem que consigam alcançá-los.
Mesmo em cartaz há tanto tempo, não se pode dizer que o filme é um sucesso estrondoso. Menos de 200 mil pessoas o assistiram. Tropa de Elite 2, o maior público da história do cinema brasileiro, foi visto em dois meses por mais de 10,7 milhões. Enquanto o coronel Nascimento provocou na audiência um comportamento de manada, Medos se alastrou vagarosamente, recomendado de boca em boca, sem divulgação, estabelecendo com a cidade uma relação única. Tornou-se quase necessário. Domingo passado, as 85 cadeiras da sala que passava a obra no Belas Artes estavam ocupadas.
A percepção e a paciência para compreender a demanda pelo filme, sem a gana pelo lucro estratosférico e com a convicção da relevância da fita para o público paulistano, são responsabilidades do administrador de empresas e cineasta André Sturm, de 43 anos. Na semana passada, depois de anunciar o despejo iminente do cinema fundado em 1943 no mesmo endereço, Sturm percebeu que o cuidado com as escolhas havia acertado o alvo. Em poucos dias, os protestos começaram a ganhar corpo. No Facebook, mais de 30 mil pessoas entraram na comunidade que se posicionava contra o fechamento do Belas Artes. O abaixo-assinado virtual já tinha 11 mil nomes. Espontaneamente, a sobrevivência do cinema Belas Artes havia se tornado a mais animada e numerosa causa política da cidade. "Achei legal porque a movimentação começou com jovens de 20 anos. Na passeata da Paulista, a faixa etária era a mesma. A força da reação, que agora pode ajudar a reverter o despejo, mostra que o Belas Artes foi abraçado pela cidade. Estou otimista."
Ontem houve outra manifestação. Cem pessoas saíram em passeata do Belas Artes em direção ao Masp, na Avenida Paulista. Durante o trajeto, pediam aos motoristas que manifestassem apoio buzinando e mostravam cartazes com os dizeres: "Gilberto Kassab, salve nosso cinema".
Garimpo. Sócio do cinema desde 2003 com a O2, do cineasta Fernando Meirelles, Sturm mostra-se discreto, como costumam ser os que trabalham nos bastidores das tarefas importantes que fazem as engrenagens da cidade rodar. Desde 1986, ele é um dos principais nomes por trás das programações de cinemas alternativos que enriquecem a diversidade cultural e fazem a fama da cidade. "São Paulo é diversidade. Pode haver 500 cantinas italianas, mas a gastronomia é reconhecida também graças aos dois ou três tailandeses."
Nascido em Porto Alegre, mas criado entre Santa Cecília e Campo Belo, Sturm ingressou aos 17 anos no curso de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas e, dois anos depois, assumiu a programação e gestão do Cineclube da GV. Garimpava filmes raros entre as latas empoeiradas das distribuidoras da cidade. Pouco depois do fim do curso, em 1989, aos 22 anos, tornou-se programador da Sala Cinemateca.
Um ano antes, em uma viagem ao Festival de Berlim, na Alemanha, trouxe na bagagem quatro filmes para serem distribuídos nos cinemas brasileiros. Percebeu que havia espaço no mercado para uma distribuidora de títulos clássicos e de arte. Em 1989, nascia a Pandora, responsável pelo lançamento no Brasil, entre outros, de Não Amarás (1988), de Krzysztof Kieslowski, e Trainspotting - Sem Limites (1996), de Danny Boyle. "Meu sonho sempre foi ter um cinema. Mas percebi que, se comprasse, não haveria filmes para passar. Daí a ideia da Pandora."
A sociedade no Belas Artes apareceu quando o cinema passava por um período decadente. Para enfrentar a concorrência, o cinema havia se popularizado e perdia o público cativo. Com o novo parceiro, Fernando Meireles, Sturm voltou à programação diferenciada e conseguiu o apoio do HSBC, que durou até março do ano passado. Quando o patrocínio se encerrou, o local passou a correr o risco de fechar, mas resistiu com o apoio de amigos e financiadores. Segundo Sturm, funcionário da Secretaria de Estado da Cultura, o público médio mensal de 28 mil pessoas arca com 80% dos custos. O patrocínio é necessário para fechar as contas.
No fim do ano, quando se preparava para anunciar um novo patrocinador, veio a surpresa. O dono do imóvel cancelou o contrato de aluguel (que subiria para R$ 65 mil), com a ideia de locá-lo para uma loja. O imóvel deve ser entregue no dia 27 de janeiro. Flávio Maluf e a mãe, Eliane, preferiram trocar de inquilino. Uma decisão que provocou nos paulistanos a vontade de debater o destino da cidade onde querem viver. 
Procurado pelo Estado, Flávio disse que ainda não é o momento de se manifestar. Pelos últimos acontecimentos (veja no box ao lado), as chances do despejo diminuíram. Filmes melancólicos, mais baratos, fora dos shoppings centers, passados de madrugada: ainda há esperança.



sábado, 15 de janeiro de 2011

CONPRESP

Av. São João, 473 - 17º andar

Telefone: 3361-3119



Calendário das Reuniões Ordinárias – 2011




MÊSDIAS
Janeiro18
Fevereiro01 e 15
Março01, 15 e 29
Abril12 e 26
Maio10 e 24
Junho07 e 21
Julho19
Agosto02, 16 e 30
Setembro13 e 27
Outubro11 e 25
Novembro08 e 22
Dezembro06 e 20



Quem puder e quiser ir na reunião, será na próxima terça-feira (18).
Será muito importante, pois dali será decidido se o processo de tombamento do cine belas artes será aprovado.
É uma votação de 50% + 1, sendo um total de 9 conselheiros.
Se 5 conselheiros votarem a favor, o processo é aberto, mas pode levar anos, como por exemplo um processo que eles estão votando, também nesta data, de 2008.

O edital está em no link: Pauta de reunião



Data: 18/01/2011
Local: SMC - G - Avenida São João, 473 
8º andar
Horário: 09h00


Noitão com direito a bis

As 6 da manhã de hoje o público se via numa encurralada. 
Seria esse mesmo o último noitão?
Mas a noticia veio logo, e transmitida pelos já conhecidos "apresentadores", Leo e Fernando:

"O público foi enorme e muita gente ficou sem ingresso... acabou muito rápido... terá mais um noitão na próxima sexta (21), mais deixem quem não veio prestigiar também... não adianta quem veio hoje vir novamente na sexta"

Portanto, com essa noticia, é confirmado um segundo último noitão do pijama.
Agora só nos resta esperar para ver decisão da Compresp na terça, (18) e garantir que não seja o último (último mesmo).


Serviço:
Noitão do Pijama 2 
Quando: 21 de Janeiro (sex) 23:50 horas

Ingressos a venda na bilheteria e no site: ingresso
a partir das 14 horas do dia 19 de Janeiro (qua).
Não deixe pra última hora, pois pode ficar sem novamente.

Veja abaixo a programação de cada sala:
Sala 1, Villa-Lobos (piso superior – 293 lugares)
23h50: "Pepi, Luci, Bom y Otras Chicas del Monton"
01H40: "A Festa Nunca Termina"
04h20: filme surpresa
Sala 2, Candido Portinari (piso superior - 245 lugares)
23h45: filme surpresa
02h05: "Pepi, Luci, Bom y Otras Chicas del Monton"
04h00: "A Festa Nunca Termina"
Sala 3, Oscar Niemeyer (piso térreo – 163 lugares)
23h55: "Nikita"
02h05: filme surpresa
04h00: "Pepi, Luci, Bom y Otras Chicas del Monton"
Sala 4, Aleijadinho (piso térreo – 154 lugares)
00h00: "Cães de Aluguel"
02h00: "Nikita"
04h00: filme surpresa
Sala 5, Carmen Miranda (piso subsolo – 97 lugares)
00h03: filme surpresa
02h20: "Cães de Aluguel"
04h20: "Nikita"
Sala 6, Mario de Andrade (piso subsolo – 86 lugares)
00h05: "A Festa Nunca Termina"
02h15: filme surpresa
04h20: "Cães de Aluguel"